O beijo é sempre a expressão externada do amor que está dentro certo? Porém, quando ele é externado como Judas o fez, nós o chamamos de falso, um falso amor. Afinal, ele não estava dando aquele beijo como demonstração de amor por Jesus, mas como sinal de sua traição.
Por isso é tão grave quando nos aproximamos da Eucaristia e comungamos em pecado mortal. Vale também ressaltar que a Eucaristia não é um sacramento para perdoar pecados, mas para viver a graça santificante da amizade com Deus. Exemplos de quando essa amizade é rompida por nós: Quando os esposos(as) vivem em adultério, quando vivemos o sexo fora do casamento, quando somos a favor ou praticamos o aborto, quando achamos normal as ofensas feitas contra o Criador vivendo os nossos desejos e paixões de maneira anti-natural, afinal o importante é ser feliz né? Como se os meios de viver a felicidade justificassem os fins. Não! não justificam! Enfim, a lista de ofensas é grande, porém é ainda maior a misericórdia de Deus. Exatamente por isso Ele nos deixou o caminho; o sacramento da reconciliação, da confissão. Porém os efeitos da misericórdia são válidos quando estamos arrependidos e com o propósito de não voltar a ofender este Amigo ("Vai e não tornes a pecar!" Jo 8-11)
O amor inerente a esta amizade precisa ser autêntico, verdadeiro, vivido, testemunhado, doado. É assim que o amor que está dentro deve ser externado neste "beijo". Com certeza, Judas não tinha todas essas informações que hoje temos. Através da tradição, da palavra, do magistério somos orientados pela Santa Igreja para que este "beijo Eucaristico" nos aproxime e não nos afaste de Deus!
Vamos lá, coragem! Corramos depressa para "resolvermos nossa vida espiritual" e assim desfrutaremos dos efeitos contínuos da graça em nossa alma.
Paz e bem!
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