O anúncio da próxima beatificação do inventor das Jornadas Mundiais, no dia 1 de Maio, despertou uma onda de alegria em muitas pessoas. Em mais de uma ocasião, Bento XVI animou os jovens a seguir o rasto de luz dos santos: “na história da Igreja, os santos encontraram na fé a força para vencer as próprias fraquezas e superar toda a adversidade. Foram construtores de paz, promotores de justiça, animadores de um mundo mais humano. Também vós, se tiverdes fé, se fordes capazes de viver e dar testemunho em cada dia da vossa fé, sereis um instrumento que ajudará outros jovens como vós a encontrar o sentido e a alegria de viver, que nasce do encontro com Cristo.” (Mensagem para a JMJ de Madrid)
Deus queira que o olhar para João Paulo II ajude todos os jovens do mundo a preparar o caminho para as Jornadas Mundiais de Madrid.
Amigo dos seus amigos
O afeto que nutria pelos seus amigos e companheiros de juventude sempre se manteve vivo nele não obstante o passar dos anos. Encontrava-se com eles para comer, organizava excursões, escrevia e em mais do que uma ocasião, quando já era Papa, reatou o relacionamento com pessoas que de há muito tempo não via. Foi o que aconteceu, por exemplo, como o engenheiro judeu Jerzy Kluger, um amigo de infância da época de Wadowice, com o qual Wojtyla desejara entrar em contacto após os trágicos acontecimentos da Segunda Guerra Mundial e da deportação dos judeus para os campos de concentração nazis. Depois de ter sido eleito papa, os dois amigos voltaram a encontrar-se várias vezes, tanto no Vaticano como em Castel Gandolfo, até à morte de João Paulo II. Também teve muitas delicadezas e provas de afeto com os colaboradores da Cúria Romana, que em muitas ocasiões felicitou no seu dia onomástico ou aniversário de ordenação sacerdotal ou episcopal. No seu último dia de vida quis despedir-se dos mais altos dignitários do Vaticano, mas também de Franco, a pessoa que tinha a seu cargo os aposentos pontifícios; e de Arturo, o fotógrafo que o acompanhou durante muitos anos.
Bom humor na juventude e na velhiceEm certa ocasião perguntaram a uma pessoa muito próxima do Papa, o que é que mais a impressionava de João Paulo II, ao que ela respondeu que era o seu bom humor: “à primeira vista pode parecer que o bom humor é algo de conatural à pessoa. Mas a mim parece-me que é uma constante na vida dos santos. Aos 80 anos, manter o mesmo bom humor de quando se é jovem… só pode encontrar explicação no facto de saber-se criado por Deus”.
Já vergado ao peso dos anos, João Paulo II tinha de se apoiar num bastão para poder caminhar. Aceitou com serenidade esta nova situação. Foi assim que o mostrou, rodando com o bastão, como se fosse um brinquedo, perante milhões de jovens durante a vigília da JMJ de Manila (1995). Houve até ocasiões em que brincava com isso, recorrendo ao seu habitual bom humor. Em 1998, num dos seus discursos disse: “Gostava de vos perguntar: Porque é que o papa anda de bastão?... Estava à espera que respondêsseis: Porque está velho! Mas não; vós destes a resposta certa: Porque é ‘pastor’! O Pastor leva um bastão para apoiar-se e para manter em ordem o rebanho».
Confiança no sacramento da ConfissãoTodas as sextas-feiras santas João Paulo II ia confessar à basílica de S. Pedro. Não resistimos em contar um episódio que demonstra a confiança de João Paulo II no sacramento da confissão.
Um sacerdote de Nova York entrou numa igreja de Roma para rezar, e nisto deu de caras com um mendigo. Depois de observá-lo durante instantes, apercebeu-se de que conhecia aquele homem. Era um companheiro de seminário, ordenado sacerdote no mesmo dia que ele. O padre, depois de identificar-se e de o saudar, escutou da boca do mendigo como tinha perdido a sua fé e a sua vocação. Ficou profundamente consternado.
No dia seguinte o sacerdote americano teve a oportunidade de estar com o Papa. Ao chegar a sua vez pediu ao santo Padre que rezasse pelo seu antigo companheiro de seminário, e descreveu por alto a sua situação ao Papa.Um dia depois recebeu um convite do Vaticano para ir jantar com o Papa e que levasse consigo o tal mendigo. O sacerdote voltou à igreja onde se tinha encontrado com o seu amigo para transmitir-lhe o desejo do Papa. Uma vez convencido o mendigo, levou-o ao seu alojamento, ofereceu-lhe roupa e disse-lhe para se preparar para o encontro com o Papa.
O Pontífice, depois do jantar fez sinal ao sacerdote para os deixar sós, e pediu ao mendigo que o ouvisse de confissão. O homem, impressionado, respondeu-lhe que já não era sacerdote, ao que o Papa respondeu "uma vez sacerdote, sacerdote para sempre". "Mas eu estou destituído das minhas faculdades de presbítero", insistiu o mendigo. "Eu sou o bispo de Roma, tenho poder para tas devolver", disse o Papa.O homem escutou a confissão do Santo Padre e pediu-lhe por sua vez para que o ouvisse também a ele de confissão». Depois dela chorou amargamente. No fim João Paulo II perguntou-lhe em que paróquia tinha estado a mendigar, e nomeou-o assistente do pároco da mesma e encarregado de atender os mendigos.
Devoção à Divina Misericórdia
Entre os milhares de homens e mulheres de Deus que elevou aos altares, a figura que mais apreciava foi a da religiosa polaca Faustina Kowalska (1905- 1938), apóstola da devoção da Divina Misericórdia. Em Agosto de 2002, em Lagiewniki, onde a ir. Faustina viveu e morreu, João Paulo II confiou o mundo à Divina Misericórdia, à confiança ilimitada em Deus Misericordioso. Quanta necessidade da misericórdia de Deus tem o mundo de hoje! Onde reinam o ódio e a sede de vingança, onde a guerra leva à dor e à morte dos inocentes é necessária a graça da misericórdia para acalmar as mentes e os corações, e fazer que brote a paz. Onde não se respeita a vida e a dignidade do homem é necessário o amor misericordioso de Deus, a cuja luz se manifesta o incalculável valor de todo o ser humano. Por isso, neste santuário, quero consagrar solenemente o mundo à Misericórdia Divina. João Paulo faleceu no dia 2 de Abril de 2005, às 21.37, ao terminar o sábado, e já quando tínhamos entrado na oitava da Páscoa e domingo da Divina Misericórdia.
Doentes, lição constante para ele
Durante a sua primeira viagem papal, realizada ao México em 1979, visitou uma igreja cheia de doentes e de inválidos. Um dos seus acompanhantes testemunhou a propósito: “O Papa deteve-se diante de cada um deles e tive a impressão de que os venerava a todos: inclinava-se para eles, tentava compreender o que lhe diziam e depois acariciava-lhes a cabeça”.
Os responsáveis pela cerimónia depressa se deram conta que, neste tipo de viagens, não deviam colocar mais de trinta doentes diante do altar. Caso contrário, dado que João Paulo II cumprimentava cada um deles, ficavam alterados os horários dos compromissos que vinham a seguir.
Fé e fortaleza
Quando se insistia com ele para que abrandasse o ritmo de trabalho e de viagens e que repousasse um pouco mais, a sua resposta era sempre: “Descansarei na vida eterna”. No decurso da sua última Semana Santa, respondeu desta forma a um cardeal que lhe sugeriu que não esgotasse as suas últimas forças: "Se Jesus não desceu da cruz, por que motivo deveria fazê-lo eu?"Consciente de que o tempo é limitado, desejava aproveitá-lo ao máximo. Num dos últimos anos da sua vida disse: "Cada vez me dou mais conta que se aproxima o momento em que terei de me apresentar diante de Deus. O dom da vida é demasiado precioso para que nos cansemos dele."
Doentes, lição constante para ele
Durante a sua primeira viagem papal, realizada ao México em 1979, visitou uma igreja cheia de doentes e de inválidos. Um dos seus acompanhantes testemunhou a propósito: “O Papa deteve-se diante de cada um deles e tive a impressão de que os venerava a todos: inclinava-se para eles, tentava compreender o que lhe diziam e depois acariciava-lhes a cabeça”.
Os responsáveis pela cerimónia depressa se deram conta que, neste tipo de viagens, não deviam colocar mais de trinta doentes diante do altar. Caso contrário, dado que João Paulo II cumprimentava cada um deles, ficavam alterados os horários dos compromissos que vinham a seguir.
Fé e fortaleza
Quando se insistia com ele para que abrandasse o ritmo de trabalho e de viagens e que repousasse um pouco mais, a sua resposta era sempre: “Descansarei na vida eterna”. No decurso da sua última Semana Santa, respondeu desta forma a um cardeal que lhe sugeriu que não esgotasse as suas últimas forças: "Se Jesus não desceu da cruz, por que motivo deveria fazê-lo eu?"Consciente de que o tempo é limitado, desejava aproveitá-lo ao máximo. Num dos últimos anos da sua vida disse: "Cada vez me dou mais conta que se aproxima o momento em que terei de me apresentar diante de Deus. O dom da vida é demasiado precioso para que nos cansemos dele."
2 comentários:
Grande Marcelo e Claudinéia, primeiro parabéns pelo nascimento do João Paulo, segundo como eu sempre faço peço a liberação do post sobre o Papa João Paulo Segundo, para ser publicado no meu blog, eu estou preparando uma matéria sobre ele pra quando ocorrer a beatificação, eu sempre monto meus posts com semanas e meses de antecipação, como fiz com a Dor da crucificação, que atendeu minhas espectativas, acho que passei a mensagem certa de que a Pascoa não é somente uma data comercial, fico contente por vcs estarem passando a mensagem de Deus através da internet, pode não parecer, mas para mim vcs são um exemplo de casal e pessoas, e serei muito feliz se for metade de vcs, caso eu encontrar a mulher da minha vida, bem, que Deus abençoe vcs, os seus filhos, muita paz e saude, um abração do Eduardo, ja pode contar que sempre estarei passando por aqui rsrs
EDUARDO, primeiramente obrigada pelo carinho! Fique à vontade para usar o texto... Vamos fazer ecoar as boas notícias do reino... E como o Beato Papa João Paulo II sempre nos disse... não tenhais medo! Coragem... Abri as portas à Cristo.
Ele vos abençoe!
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